
Uma vista de Nagoya, a cidade onde vivo... muito bonita, chique, limpa, oraganizada, desenvolvida, rica, variada, segura, confortavel, divertida, agirtada e tranquila... mas nao eh Sao Luis... minha ilha tropical...

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Cansado...

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Excesso de $$
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As roupas japonesas demonstram um senso estetico sofisticado, exotico para nos de culturura de matriz europeia e africana... o problema comeca quando eles usam esse "senso estetico sofisticado" com pecas de roupas ocidentais.... ahi os desastres chegam....

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Ceu azul.... coisa rara....

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Vive La Difference!
Mas o negocio eh que com tantas noticias ruins vindas do Japao, como os terrmeotos, tufoes e coisa e tal, resolvi que seria bom mostrar um pouco de belza. Nem tanto beleza em si, mas sim a poesia da diferenca.... como as coisas diferentes nos parecem feias! Mas com o tempo aprendemos a apreciar-las e ate acha-las bonitas, a seu modo. Morar tao loge de casa, de tudo o que eh meu e familiar, me tem ensinado isso.... Pois eh. Aqui no japao, ter cabelo de punk nao quer dizer que voce eh punk, so quer dizer que passou bastante tempo na frente do espelho tentando ficar diferente... ahi esta um carinha que vi na rua, com cabelo de revoltado, mas ele era voluntario de um grupinho de teatro comunitario que tava apresentando uma peca com fantasias de papel crepom... nao combina com o visual punk? Vive la difference!

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にゅがくしけん Nyugakushiken
Pois eh, quando ganhei a bolsa para vir ao Japao, o pessoal do consulado de Belem me deu a impressaoq ue ja estava selecionado para entrar no mesytrado... Quando cheguei aqui, imaginem minha surpresa (e ira!): meu status era de pesquisador, nao d emestrando... pois bem, engoli o sapo (como todos os outros) com shoyu e estudei feito uma doentinho para essa maledeta prova. A prova, de prova me smo tem muito pouco, eh uma "entrevista" sobre minha pesquisa... bem, eu achei que ia ser a maior sabatina, com uma banca de professores fazendo banca... mas foi tudo bem, passei, e apartir de abril (inicio do proximo semestre) serei oficialmente uma "mestrando" (credo que nome feio...). Era isso, festejem comigo, pois eu to feliz!
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Diogo Mainardi
Pois sim, esse critico de cinema manteve minha atencao e respeito com suas criticas interessantes e "contra a mare". Falava mal das producoes festejadas e lancava uma luz sobre aqueles filminhos que ninguem nem sabia que estavam passando... Eu ia ao cinema e assitia, e antes ou depois de ter lido suas colunas na revista, quase sempre concordava (sim, QUASE sempre... temos o memso nome, mas nao somos a mesma pessoa, neh?) Esse insano critico de cinema depois virou colunista da revista, falando de tudo...e de nada. Eh Diogo Mainardi.
Ahi vai um artigo dele, com link em baixo, com esse eu concordo. Ja ate escrevi algo mais ou menos sobre isso no blog, so que aplicado nao aos milinarios, mas aos crentes (pois eu sou crente, mesmoq ue envergonhado, assim como o Sr. Mainardi deve tbm ser milinario, ainda que tambem com um pouco de vergonha...)
Ayrton Senna, o banal
O Brasil é ruim. Poderia ser pior. Frank Williams, dono de uma escuderia de automobilismo, disse recentemente que Ayrton Senna sonhava em se eleger presidente da República. Como se não bastasse nosso atual presidente.
Reli velhas entrevistas de Senna para tentar adivinhar como seria sua eventual administração. A matéria é vaga. Inegavelmente, ele entendia de motores. E entendia de pistas. Quando não estava falando de motores ou pistas, perdia-se em banalidades imprestáveis. Essas banalidades eram pronunciadas de maneira pausada, meditada. A seus interlocutores, uma gente acostumada a discorrer apenas sobre motores e pistas, podiam até dar a falsa impressão de profundidade, mas permaneciam banalidades. "Se uma pessoa não tem mais sonhos, perde o sentido de viver. Sonhar é preciso." "A vida é um presente que Deus nos deu." "O importante é enfrentar os desafios com grande amor e fé em Deus, porque um dia eles serão vencidos." "Se quisermos modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar."
Senna não se metia em discussões políticas. É estranho que ele se imaginasse como presidente da República. A única declaração com um certo caráter político que consegui encontrar em velhas entrevistas soa ridiculamente demagógica: "Os ricos não podem continuar a viver em ilhas cercadas por um mar de miséria. Respiramos todos o mesmo ar". Os brasileiros ricos não vivem em ilhas. Como todo mundo, são assaltados, raptados e, respirando o mesmo ar que nós, pegam gastroenterite e meningite.
Os entrevistadores de Senna sempre mencionavam suas atividades beneficentes, embora ele próprio, como bom cristão, evitasse ostentá-las. O Instituto Ayrton Senna, criado depois de sua morte, é bem menos modesto. Proclama que, até hoje, já atendeu 4 milhões de crianças. A idéia é que a responsabilidade pelo atendimento social não é só do governo, mas também de empresas e do resto da sociedade.
Acaba de ser publicado pela Ediouro um panfleto provocatório do dramaturgo George Bernard Shaw sobre o assunto, Socialismo para Milionários. Shaw argumenta que os milionários devem se recusar a doar seu dinheiro à caridade, porque ele tem o efeito maléfico de desobrigar o governo de cumprir sua função. Ou seja, o contrário do que defende o Instituto Ayrton Senna. O anátema de Shaw vale para doações tanto a hospitais quanto a escolas beneficentes. Distribuir esmolas é fácil para um milionário. Alivia sua consciência e melhora sua posição social. Ele "compra um crédito moral assinando um cheque". O instrumento da renúncia fiscal, desconhecido na Inglaterra vitoriana de Shaw, torna a caridade ainda mais conveniente. Os nossos milionários podem ganhar o reconhecimento da sociedade sem ter de enfiar a mão no bolso. A esmola que dão a crianças pobres, doentes pobres e artistas pobres na verdade nem é deles, mas de todos os contribuintes. É caridade feita com o dinheiro alheio. Há até quem se torne milionário gerindo instituições filantrópicas de educação e saúde, numa reversão de papéis que certamente teria intrigado Shaw.
Para os amigos, sejam crentes ou milionarios (os tenho de ambos os tipos, para o bem ou para a mal, fica o conselho do Diogo de La....)
Diogo Mainardi: Veja, 18/08/04
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Harmonia Global
Nesse momento me pergunto: por que o Brasil nao esta na Expo? Eu sempre vi meu pais ser membro fundador de todas as celebracoes de civilidade dos ricos, mesmo nao sendo considerado nem rico nem civilizado por "eles"...
Membro fundador da Liga das Nacoes, da ONU, da OEA, do FMI, do GATT, da OMC, signatario originario das Convencoes de Paris e Genebra... Entao, o Brasil nao vai pra festinha, posar ao lado dos rico, como sempre?
Gracas a Deus que NAO! Esta Expo celebra a "Harmonia Mundial", ja disse... mas que merda de harmonia mundial eh essa que tem para celebrar???? Desde quando algum pais do mundo esta diminuindo suas emissoes de poluentes, desde quando tem alguem reduzindo os desmatamentos? Desde quando tem alguem fazendo alguma coisa de concreta pela reducao da pobreza? Quero dizer... tem gente fazendo isso, mas nenhum, NENHUM, dos paises emmbros da Expo esta nesta lista.
Aqui no Primeirissimo Mundo, eu ouco de vez em quando alguem reclamando que o Brasil esta destruindo a ultima grande floresta do mundo, e que deveria entregar sua administracao a uma consorcio internacional. Ahi eu pergunto de volta: Sim, mas POR QUE sera que esta eh a ULTIMA floresta do mundo? Sim o Brasil esta destruindo a floresta, mas nao me parece sensato entregar sua administracao a quem nao fez nada alem de destruir as suas proprias... nao eh? Fico feliz de meu pais nao estar participando desta Hipocrisia Global, pleo menos somos poluidores honestos, que se assumem.
Nao como os hipocritas governos qeu assinaram o linnndiu Protocolo de Kioto e agora nao cumprem com suas proprias propostas, e ainda poem a culpa do aquecimento global no Brasil. Para voces terem uma ideia, os brasileiros sao conhecidos como preguicosos, neh? pois bem, sabem o que eh costume dos japoneses no verao? (Meus colegas de Mombusho sao meus fiscais da verdade, se eu estiver mentindo ou exagerando...) O japas, no verao, depois de almocarem, entram em seus carros enorrrrrrrrrmes ligam o motor, o ar condicionado, fecham as janelas, poem uma revista no rosto e DOMEM! Eles DORMEM com o motor ligado! Nao eh a toa que o Bush tem que matar milhoes de pessoas no Oriente Medio todo ano para garantir petroleo para esse povo todo neh?
Celebrar Harmonia Global? O escambau!
A proposito, como estou vivendo no Primeiro Mundo, ja estou ate aprendendo a ser hipocrita como eles... minha opiniao eh esta, mas me inscrevi para trabalhar no pavilhao da ONU na Expo, como Voluntario...hehehe... iigakusei desu neeeeeee?
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Coca-cola
PS: Consegui recuperar o meu log pq da senha eu lembrava, vê se pode?!
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TUFAO
Nagoya, visto do meu quarto em 9/10/2004, 15:22.
Pelo que to vendo na TV, o centro do tufao ja tah quase em Toquio, o que significa que aqui, o mais forte ja passou... Esse eh o Tufao numero 22 do ano, uma media de um tufao a cada 15 dias no Japao. Eu aguento?
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EU FIZ QUICHE!!!!!!!

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Por causa de um comentario...
Meus leitores queridos, leiam o conto, eh meio grande, mas como eu sempre digo, ler faz bem a alma!
Felicidade, Katherine Mansfield
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A ARTE EH FEIA!
com ferro, madeira, borracha, pedra, corda, fios, café, lâmpada, pano, grafite, etc...
"Obvio neh mongol?" Mas isso eh tudo o que se pode dizer sobre ele com seguranca... ninguem pode prever o futuro... Ou sera que pode? Quem poderia me dizer como vai ser o mundo daqui a vinte anos? Destruido por uma guerra? Cheio de carros voadores? Devastado por novas doencas criadas em laboratorio? Com apenas uma nacao e muito chato? Florido e limpo como eh o Japao hoje? Ou sera caotico e pobre, sem agua e comida?
Outro dia estava qui em casa conversando com o Ricardo (o outro brasileiro que mora aqui no apartamento com a a gente...) e falavamos de como a arte previu o futuro no passado, quer dizer, de como os artistas de ontem foram sensiveis e colocaram em suas obras sentimentos e mesmo mudancas que logo depois ocorreram na sociedade... foi assim com Pablo Picasso, que com seu cubismo agressivo e de formas desmontadas, meio que presentiu as desorganizacao e destruicao da civilizacao europeia como ate entao se conhecia...
Ahi comecei a me perguntar: onde sera que estao os artistas de hoje, os que estao prevendo o futuro? Onde sera que andam essas pessoas tao sensiveis que enxergam o que esta vindo?
Porque eu nao consigo entender? Talvez porque esses artistas estejam mesmo prevendo o futuro, e claro que eu nao vou conseguir entender o futuro... Seria demais de minha parte, querer entender os artistas do meu tempo neh? Todos os genios anteriores foram pouco (ou mal) compreendidos...
Mas posso arriscar algumas impressoes...
Nao sei... nao sei mesmo, mas andei acompanhando a Bienal das Artes de Sao Paulo, que pela primeira vez esta sendo oferecida de graca ao publico...
Sahi pela internete pescando uma foto em cada site, para ver se consigo ver pelo menos uma parcela minimamente significativa da mostra... O que andei vendo eh que as obras ja nao parecem arte... sao feias... eu olho e nao vejo mais quadros e esculturas como as de antigamente... so vejo fuscas pendurados, mapas-mundi feitos de docinhos e gente pregada na parede... o que ser aque isso quer dizer?
Porque sera que pela primeira vez na historia do Ocidente os artistas nao estao mais fazendo arte com tintas, telas, pinceis, marmore ou argila? E sim com pedacos de madeira, acucar, comida, ferros, e ate consigo mesmos?
Porque eu nao consigo entender????
Talvez seja porque esta arte de hoje nao seja para ser entendida... nao esteja querendo mostrar nada... a impressao que me da eh que os artistas estao inquietos, tentando explicar algo que eles mesmos nao estao entendendo... Eles querem ser percebidos simplesmente, num mundo onde ha tanto para ver que fica dificil vencer a concorrencia pelo olhar das pessoas... Eu mesmo sinto essa ansiedade as vezes... aqui no blog mesmo... um post longo como esse so vai ser lido por poucas pessoas, e agradeco aos bravos leitores que chegaram ateh aqui... com tanta coisa para ver, ler, ouvir, a gente passa o tempo todo "absorvendo" as coisas, sem nunca realmente experimenta-las... mas ler faz bem...
Hoje parece que os artistas nao querem mais que sua arte seja vista, mas sim "sentida", "tocada", e, as vezes, ateh "comida".
Na internet, na televisao, atras dos vidros curvos (ou planos), apenas vemos muitas coisas... mas perdemos o toque, o cheiro, a textura, o "sentir"... vemos muito, ateh demais, experimentamos pouco...
Cada vez mais a tecnologia nos apresenta um mundo novo e maior, mas com esse aumento de quantidade perdemos a qualidade... perdemos o toque...
Nao sei bem... mas eh mais ou menos isso que tenho vivido aqui no Japao... meus amigos, familia, e pessoas que amo estao todos longe... consigo falar com quase todos pela internet, as vezes ateh mais frequentemente do que quando morava na mesma cidade que eles... mas nao eh a mesma coisa...
Me faz falta o toque, o olhar nos olhos, o comer a mesma comida, sentir o mesmo vento e cheiros, ouvir os mesmos sons...
A tecnologia eh maravilhosa... temos webcams e microfones... mas eh mais ou menos como ouvir uma sinfonia num CD... eh muito bom... mas quando a orquestra esta na nossa frente, tocando ao vivo, podemos sentir realmente o poder de uma bateria de violinos e cellos, o impacto de uma paulada de cimbalos, cujo som atinge nao penas os ouvidos mas tambem (e principalmente) a pele...
Talvez seja esse o futuro que os artistas estejam denunciando, com sua arte imcompreensivel, feia, mas cheia de sensacoes... um futuro sem toques... com muitas visoes, mas poucas percepcoes... sera que estamos prontos para viver um tempo assim? eu sei que eu nao...
Bienal de Arte de Sao Paulo

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ESTOU COM VERGONHA DE SER CRENTE!
Cento e vinte milhões de eleitores foram às urnas em mais uma eleição limpa e pacífica da nossa jovem democracia. Isto é motivo de comemoração.
Desde o começo da vida republicana, o Brasil sempre teve apenas períodos curtos de democracia, interrompidos por golpes e ditaduras. Portanto, a cada nova eleição é momento de comemoração e orgulho.
Mas a democracia nunca está pronta, ela precisa ser aperfeiçoada com os cidadãos olhando o que não deu certo, para fazer as devidas correções. Nesta eleição, houve pelo menos dois erros graves.
Primeiro, o uso indevido da religião como argumento eleitoral. Quando líderes religiosos usam os púlpitos de onde deveriam estar falando dos princípios bíblicos para determinar o voto num candidato produzem uma redução do espaço democrático.
Democracia pressupõe liberdade de escolha e a religião é fé. O fiel tende a seguir a orientação dos líderes da igreja. Quando os dois espaços se misturam, recria-se o voto de cabresto.
A cada eleição tem aumentado o uso eleitoral do espaço religioso e isto ameaça as instituições republicanas. Um estado laico não interfere no culto, mas o culto não pode suprimir a liberdade do cidadão, base da democracia.
O segundo defeito deste primeiro turno foi a prática nefasta de ameaçar o eleitor que escolher o candidato que não seja da preferência do governante estadual ou federal, ou condicionar o envio de recursos ao resultado eleitoral.
Isto também reduz a liberdade de escolha e é uso abusivo do poder, porque os recursos públicos não pertencem ao governante, pertencem aos cidadãos e não podem ser dirigidos apenas aos partidários do governador ou governadora e do presidente.
Neste segundo turno, os dirigentes do país devem observar a neutralidade, o respeito às regras democráticas e não usar a máquina a favor dos seus candidatos.
Assim, o país avançará um pouco mais na construção da nossa democracia. Esta é a única forma de todos ganharem.
Original da coluna de Miriam Leitao
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Que saco, terremoto de novo...
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Bobos no Paraiso
Bobos in pradise. The book I am now reading for fun. I know sociology is not exactly what peolpe would consider fun, but this book is really funny as it makes jokes at the same time it analyses the new kind of elite that has taken over our small little world... really cool! Read and have real fun by laughtng at Bobos, the fools we all wanted to be...

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